CAOS NO DPT DE FEIRA DE SANTANA -BA

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garra de aguia

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Vem gerando expectativa e intranquilidade para alguns setores do governo a visita de membros do Ministério Público (MP) ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, que tem como coordenador o perito Renato Lacerda, ocorrida na semana passada.

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Segundo informações de um funcionário do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, o Ministério Público identificou uma série de irregularidades dentro do órgão. “Promotores realizaram uma série de questionamentos sobre os procedimentos adotados pelo órgão”, contou o funcionário.
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Ainda de acordo com o funcionário, que não quis ser identificado, as informações colhidas pelo MP dão conta de que não eram utilizados os equipamentos de segurança – EPIs. “Foi percebida carga excessiva aos funcionários da área de necropsia, falta de equipamentos e iluminação precária à noite para o exercício de perícia. O desvio de função dos serviços gerais para auxiliar de necropsia foi questionado pelas autoridades, fato que é inadmissível perante a Justiça do Trabalho”.
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CENA DE CRIMES
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Fatos como interferência de auxiliares de necropsia na cena de crime, ao invés dos peritos criminais, não ficaram fora da pauta dos questionamentos. Apesar de o DPT dispor de dois rabecões, falta um motorista. Diante disso, funerárias transportavam os corpos até o necrotério. Vale salientar que, na maioria das vezes, o fato ocorria por causa da espera de um único rabecão, que era deslocado para atender uma ocorrência em outro município de abrangência do DPT de Feira, já que o Departamento é responsável pelo atendimento em mais de 40 municípios.
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FALTA DE EQUIPAMENTO

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A falta de um aparelho de Raios-X para verificar a existência de projeteis em corpos já é bastante conhecida pelaimprensa e população, como também o acúmulo de corpos em uma geladeira que só cabem seis. Em razão disso, o excedente é encaminhado para o IML de Salvador, o que provoca transtorno para as famílias que procuram o DPT de Feira para fazer o reconhecimento e providenciar o sepultamento. Também é cobrada a colocação de um aparelho exaustor, para atenuar os odores junto às pessoas que chegam para verificação de corpos.
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Diante de vários questionamentos, a reportagem procurou a coordenação do órgão, mas não foi atendida, por várias vezes. A última aconteceu  dia  (19), quando recebemos um recado de funcionários de que era para nós (repórteres) ler um aviso que o coordenador do DPT, Renato Lacerda, colocou em uma vidraça da sala da recepção do órgão (Assessoria de Comunicação do DPT de Salvador 71-3116-8792).
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DESCASO
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No último dia 14, o jovem Cledson de Jesus Santos, 20, que residia na rua Miranópoles, no bairro Campo Limpo, foi assassinado no início da tarde, por volta de 13h. Mas o levantamento cadavérico do corpo do jovem só aconteceu no final da tarde, por volta de 16h30. Familiares de vítima já sofrem com a perda do ente querido e ainda têm que enfrentar o descaso do DPT; Os policiais militares que sempre fazem o isolamento da área do crime e tem que permanecer no local até a chegada dos peritos também sofrem com a demora e deixam de estarem policiando as comunidades, já que só podem sair quando a perícia chega.
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DESLEIXO
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Ainda de acordo com o funcionário e outras testemunhas, o rabecão que estava quebrado passou dias em uma oficina, por causa de uma peça que estava quebrada, que custa aproximadamente R$ 100,00. “Como é que um coordenador de um órgão do governo do Estado não tem como conseguir R$ 100,00 para pagar o conserto do veículo? Ele estava esperando o governador mandar os 100 reais? Por isso, na semana passada, os corpos ficaram horas e horas esperando para serem levantados e encaminhados para o DPT”, conta um funcionário.
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Inorfmações: Polícia é Viola

Cometários

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