Gil santos Notícias A notícia em primeiro lugar
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A humildade é que faz o homem caminhar, porque é, percebendo e reconhecendo seus próprios erros, que pode buscar as melhorias, que se convertam em conquistas humanas. Nesse sentido, até Jesus, Filho do Criador, símbolo do cristianismo e representante da mais absoluta inteligência do Universo, nunca transpareceu qualquer tipo de arrogância e prepotência. Isso do ponto de vista moral, religioso e até filosófico. É importante entender que tal reflexão nos leva a pensar acerca do fazer “política pública”. O que é fazer política pública? É fechar os olhos e compreender que o máximo já aconteceu? Nunca, nada será o máximo quando o foco é a comunidade, excluída de tantos bens e produtos sociais. Não, definitivamente, é um engodo, uma falácia, acreditar ou querer nos fazer acreditar num governo que está posto e dito “sem mazelas”. Assim, recorremos ao editorial do secretário ou “ex” de Administração de Tucano, ele, enquanto redator, demonstra uma prepotência e arrogância irreconhecível, em que se auto-proclama único responsável pelo “governo atual na área administrativa”. Intitulando-se como responsável, é interessante mesmo, então questioná-lo sob sua condição de autor na retrospectiva que, por ora, apontaremos aqui:
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1) Governo sem mazelas é um governo inadimplente com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em cerca de R$ 35 milhões de reais?
2) Governo sem mazelas é um governo que, desde o primeiro mandato, recolhe a contribuição do servidor e não repassa aos cofres do governo?
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3) Governo sem mazelas é um governo que não consegue firmar nenhum convênio na área Federal?
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4) Governo sem mazelas é um governo que, em decorrência dessa mesma inadimplência, a maioria dos PSFs, cerca de 90%, está sem médico, farmácia básica desprovida de remédios, um hospital municipal atendendo de modo precário?
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5) Governo sem mazelas é um governo em que a população, ao procurar um médico, só o encontra a cada 02 dias?
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De fato, há uma confusão do Colunista Clériston, quando assinala que participou de um governo sem mazelas. Essa discussão nos lembra da Senhora do Bairro Cruzeiro com princípio de AVC que, ao chegar ao Hospital Mariana Penedo, não encontrou médico, teve que procurar atendimento, rapidamente, no hospital de Ribeira do Pombal. Assim como a paciente do Cruzeiro, o próprio prefeito, por uma simples elevação de pressão arterial procurou atendimento na emergência do Hospital de Pombal. Ele mesmo sabe da precariedade do Hospital de Tucano e o desrespeito à população tucanense. O autor, de fato, não entende o sentido do termo “governo sem mazelas”, usando-o de acordo com a conveniência do atual prefeito, contrariando o sentido do “fazer política pública”, verdadeiramente humana.
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Ao longo destes sete anos, o dito “Governo sem mazelas” não construiu nenhuma obra de grandeza no município. Atua-se, ainda, na ação do faz de conta, pintura ou reforma, sendo que esta última é a principal diretriz deste governo incompetente. A reforma de prédios públicos se constitui num modelo ultrapassado de clientelismo público e de atender aos interesses do grupo político que apóia o atual prefeito. Para reformar, diz-se o que quer o diagnóstico para reforma é dado pelo gestor, conforme seus interesses pessoais. É preciso apresentar a construção de postos médicos. Não há! De fato, não há! É preciso dizer que a construção de creches, laboratórios de informática e quadras em escolas é fruto do Governo Federal. É política maior e não é nenhuma benesse do governo atual.
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É preciso dizer que o que temos fruto deste Governo, são ações originadas pelos Governos Estadual e Federal e não do interesse e planejamento do dito “Governo sem mazelas”. Infelizmente, temos a constatação: o único propósito desse governo é ajudar aqueles que defendem o atual prefeito nas esquinas, é ajudar os puxa-sacos que não estão preocupados com o desenvolvimento de Tucano. Isso não é política pública!
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Queríamos, de fato, estar aqui parabenizando o trabalho desenvolvido. Não parabenizamos um governo (Rubinho) que representa o ostracismo, a paralisia, a falta de planejamento de governo, a falta de criatividade e de desenvolvimento. Peço, apenas, que a energia deste ano novo, ilumine aqueles que escrevem e fazem dos instrumentos de comunicação a pensarem no que dizem e escrevem.
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“Governo sem mazelas” é uma expressão cínica, hipócrita, quando damos conta de um governo inerte. É preciso, Secretário, reavaliar conceitos e pensar em quem está, na base de um governo, sofrendo as conseqüências de uma administração sem planejamento.
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Por: Drº Alex Dantas