Os bancários dos bancos privados e do Banco do Brasil aprovaram o fim da greve na noite desta quarta-feira (26) e devem voltar ao trabalho amanhã em todo o país. Os sindicatos da categoria seguiram a orientação da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) de aprovar proposta dos sindicatos patronais.
Os funcionários da Caixa rejeitaram a proposta e continuarão em greve por tempo indeterminado.
A paralisação, iniciada no dia 18 deste mês, chegou ao fim com uma nova proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que elevou para 7,5% o reajuste salarial da categoria (aumento real de 2%).
Diante da proposta, a Contraf recomendou aos sindicatos regionais a aceitação das condições.
Em Londrina (PR), o sindicato aprovou na manhã desta quarta-feira a proposta de reajuste da Fenaban e a volta ao trabalho, tanto nos bancos públicos como nos bancos privados.
Pela nova proposta, as cláusulas econômicas da convenção coletiva dos bancários devem ficar assim:
– Reajuste 7,5% (aumento real de 2,02% pelo INPC)
– Piso R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real)
– Piso dos caixas R$ 2.056,89 (8,5% de reajuste)
– Auxílio-refeição R$ 472,15 (R$ 21,46 por dia), com reajuste de 10%
– Cesta-alimentação R$ 367,90 (reajuste de 10%)
– PLR (Participação nos Lucros e Resultados 90% do salário mais R$ 1.540 fixos (reajuste de 10%), com teto de R$ 8.414,34 (reajuste de 10%). Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão aumentados para 2,2 salários, com teto de R$ 18.511,54 (10% de reajuste)
– PLR adicional 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 3.080 (reajuste de 10%)
– Antecipação da PLR 54% do salário mais valor fixo de R$ 924,00, com teto de R$ 5.166,01 e parcela adicional de 2% do lucro líquido do primeiro semestre distribuído linearmente, com teto de R$ 1.540,00.
Fonte: Folha