Araci: Com dificuldade para andar, obesa luta há três anos por cirurgia bariátrica
Pesando 136 kg, a dona de casa Rosalina Souza Góes, de 23 anos, mal consegue andar. Diagnosticada com obesidade mórbida, a ex-empregada doméstica luta há três anos por uma cirurgia bariátrica, que reduz o tamanho do estômago.
A reportagem do site A Voz do Campo esteve na humilde residência de Rosalina, que fica na localidade de Jitirana (região de João Vieira) à 33 km de Araci.
A dona de casa que tem dois filhos (um menino e uma menina) e está separada, conta que começou a engordar depois que teve a primeira filha e decidiu usar remédio para evitar outra gravidez. “Foi quando decidi ir pra São Paulo trabalhar e lá comecei a fazer academia, logo emagreci. O pai de meu filho pediu pra gente voltar e depois que tive meu segundo filho com ele comecei a passar raiva, muito estresse, entrei em uma depressão e comecei novamente a engordar. Foi aí que minha vida ficou difícil, eu não tinha coragem de ir na padaria, tudo isso pra não ver as pessoas olharem pra mim e ver minha situação. Eu cheguei naquela época a pesar 170 kg e só vivia dentro de casa, não trabalhava mais e caia muito porque não tinha força nos ossos. Meu ex-marido não demorou muito e me trocou por outra mulher, fiquei sozinha, eu e meus dois filhos” explica Rosalina muito emocionada.
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Ela ainda conta que foi despejada da casa onde morava e foi morar em uma casa de abrigo. “Fui morar nesta casa de abrigo, adoeci e ali pra mim o mundo tinha acabado, porque meus filhos precisando de mim e eu sem poder fazer nada, preste a perder eles, porque não tinha condições de cuidar deles. Com uma semana depois minha mãe veio aqui da Bahia e foi me buscar lá em SP e vim mais ela. Agora que estou aqui na minha casinha(foto ao lado), luto pra fazer essa cirurgia. Depois que vim pra cá emagreci, mas meu peso está aumentando novamente. Tudo me engorda, até a água que bebo me engorda e necessito fazer a cirurgia. Se eu for esperar pelo SUS irá demorar anos e talvez nem consiga” conta a dona de casa.
Sem poder trabalhar, ela vive através de doações e com um valor de R$ 143,00 que recebe do Bolsa Família. Rosalina disse que a cirurgia em Salvador está custando 25 mil reais e em São Paulo conseguiu por 13 mil reais, mas não tem condições nenhuma. “Peço à vocês que conheceram a minha história e se puder me ajudem para que eu faça essa cirurgia,” pede a moça.
Quem tiver interesse em ajudar Rosalina pode depositar na conta abaixo:
Banco Bradesco | Ag.: 05094 | CC: 1000897-2 | Favorecido: José Crispim de Moura (Amigo de Rosalina) – Contato (75) 9113-8271.
Reportagem e fotos- Tony Santos/ portal A voz do Campo