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Adenilton Rocha
Diariamente acompanhamos pelos telejornais, rádio, internet e outros meios, a realidade nua e crua de tudo que acontece no cotidiano dos motoristas e motociclistas nas estradas da Bahia e, principalmente nas que ficam próximas de pequenas cidades, vilas e aglomerados rurais. Onde diversos animais, principalmente equinos e asininos são mantidos soltos pastando nos acostamentos das rodovias levando o risco a todos que por ali circulam e ceifando vidas de jovens, trabalhadores, arrimo de famílias, crianças e outros.
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As maiores partes desses acidentes acontecem à noite, quando os condutores de veículos não tem a mesma visibilidade da estrada,que tem durante o dia e geralmente são em curvas onde há árvores, cancelas ou bifurcações e quase sempre são fatais, levando a óbito todos os envolvidos. Os que ficam clamam a perda de um ente querido e não tem sequer um culpado para ser punido, já que os donos desses animais não aparecem nunca.
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Todos reclamam mais ninguém faz nada. Os mais diversos meios de comunicação denunciam diariamente a realidade. Quem circula pelas ruas, pela BR, ou pelas estradas vicinais, sempre irá encontrar algum animal sem “dono”, que assuma responsabilidade por ele, circulando a solta por aí.
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Na sede do município e em Caldas do Jorro, predomina nas ruas em convívio com os cidadãos residentes e turistas, os mais diversos tipos de animais. Tais como jegues, cavalos, vacas, cachorros e gatos. Já nos povoados e distrito também é comum além dos já citados encontramos ainda, galinhas, perus e porcos. Mais ninguém conhece os proprietários e assim o tempo vai passando e esses animais se proliferando e provocando acidentes, causando doenças e sem nenhum tipo de controle.
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A pergunta que angustia a todos é: A quem cobrar providências? Quem é o responsável pelas medidas de contenção e eliminação do problema? Calma! Quando eu disse eliminação do problema, não estou incitando ninguém a sair por exterminando os animais. Eu sou um eterno defensor de cada um deles, mas é preciso que alguém tome as devidas providências quanto ao controle desses animais nas ruas e estradas. Mas os animais não são o problema. O problema são os seus criadores que não estão nem aí, nem chegando aí. Esses sim devem ser identificados, caçados e punidos dentro dos rigores da lei. Mas esse é outro assunto e deve ser tratado por especialistas e conhecedores do Código Civil e Penal brasileiro, nesse artigo quero apenas levar a problemática e chamar a população para discutir, avaliar e quem sabe até chamar a atenção das autoridades para um debate mais amplo onde todos possam apresentar os problemas e juntos buscar uma solução.
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Não basta ficarmos reclamando e nada fazermos para mudar, não basta ficarmos sentados vendo com frequencia, diversas vidas sendo tiradas do nosso convívio, não basta reclamar de tudo e de todos querendo achar um culpado, não basta apenas ler esse texto e concordar ou não com o que escrevi. É preciso uma atitude urgente ou então sentar-se e contabilizar números e estatísticas de mais um… mais um… mais…
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Deixo aqui o meu apelo e minha sugestão para as autoridades competentes que promovam um Seminário com o tema “Segurança nas Ruas e Estradas, uma questão social que pede urgência”, onde deve ser discutido não apenas a questão de animais soltos mas também a situação do crescimento da insegurança nas ruas e estradas de nosso município.
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Por: Adenilton Rocha