O crime aconteceu no Assentamento Fonte Vivia no município de Tucano, por volta do meio dia desta terça-feira (05). Segundo informações do presidente do assentamento conhecido por Orlandinho da Queimadinha, nem a vítima e nem o criminoso tinham desavenças e viviam normalmente entre todos da comunidade de assentados.
Nesta terça-feira, algo deu errado no entendimento entre os dois, e Henrique de Jesus de aproximadamente 52 anos – conhecido com Henrique de Augustinho, matou com um tiro de revolver (calibre ainda desconhecido) o agricultor Pedro Goncalves dos Santos de 54 anos – conhecido por Pedrão de Defonso.
Segundo informações de outros assentados, Pedrão estava próximo à casa de outro morador do assentamento quando Henrique se aproximou e fez o único e fatal disparo que acertou Pedrão na cabeça. “O morador disse que ouviu o estouro e pensou que fossem bombas de São João, mas desconfiou quando ouviu gemidos e a moto saindo muito rapidamente” – contou ao JFM o presidente Orlandinho. Henrique fugiu do local em uma moto e até o momento não foi localizado.
Uma ambulância do hospital municipal de Araci se deslocou até o local – aproximadamente 40 km da sede, para prestar socorro à vítima, mas já era tarde. O corpo foi encaminhado o IML de Feira de Santana para exames e laudos periciais.
Na DCP de Araci, ao tentar registrar o BO, Orlandinho descobriu que a ágil equipe da Polícia Civil de Araci nada poderia fazer para iniciar as buscas pelo criminoso por conta do crime ter ocorrido em território do município de Tucano, cabendo às autoridades de lá assumirem as investigações, mesmo assim a DCP de Araci encaminho com urgência as guias e pediu prioridade no caso.
Ainda desorientado na delegacia, o presidente do assentamento disse que nunca esperava um fato terrível acontecer dentro das terras do Assentamento Santa Virginia, devido à rigorosa proibição do uso de arma de fogo e bebida alcoólica no território do assentamento. “Todos os dois eram moradores desde a fundação do assentamento há dez anos e sabiam as regras de lá. Como a arma do crime chegou lá não sei” – lamentou.
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Texto Do Karmo Carvalho/ Folho dos Municípios
Nossa ele é meu avô,moro aq em são paulo e eu vi a noticia,e fiquei muito preocupada.Faz mas de 20 anos q não vejo meu avô.