Audiência Pública realizada nessa quinta feira no Plenário da Câmara de Vereadores tratou dos rumos do prédio do antigo açougue municipal, o qual até então está sob concessão de uso pela Caixa Econômica Federal, que deveria ter construído no local uma agência para atendimento na cidade de Tucano.
Conforme abordado pelo gerente geral da instituição, Senhor Nivaldo, desde que recebeu o direito de sessão de uso, a CEF, buscou viabilizar os estudos do local para início da construção que estava orçada inicialmente no final de 2012 em aproximadamente R$ 1.100.000,00 (um milhão e cem mil reais), valor este que após estudo técnico do local era insuficiente visto que o projeto inicial era manter a mesma estrutura de construção por ser um bem de valor histórico local, o valor seria o dobro, caso mantivesse a mesma estrutura física. Sendo dessa forma, necessária a demolição para dar lugar a uma nova construção.
Diante disso tudo e com o empenho do prefeito em retomar esse espaço, a própria caixa já não acha mais viável lutar para manter a posse do local, o que facilitará a retomada do bem por parte do município.
Em resposta as perguntas feitas pelos presentes, o prefeito tratou de forma que mais parecia propaganda eleitoral extemporânea. Deixando vazio o esclarecimento de alguns pontos, tais como: Em caso de retomada do bem, quanto tempo mais o mesmo serviria de depósitos de insetos e roedores? Onde a resposta foi dada com citações de ações do governo e não com datas, como cabia a resposta.
Foram vários os questionamentos do povo e dos vereadores, sendo o questionamento do vereador Rodrigo um dos mais pertinentes. O mesmo citou que não adianta fazer tanto espaço público e os mesmo não poderem ser usados pela população, dando como exemplo o Ginásio de Esportes e o Estádio, que não pode ser usados para projetos sociais como bem exemplificou o caso do professor Décio da Capoeira que realiza as atividades de seu projeto em plena rua, por falta de apoio do poder Público.
Depois de muita discussão, foi encerrada a audiência pública e a partir da próxima sessão da câmara veremos qual o rumo que será dado ao imóvel em discussão.
Texto por : Adenilton Rocha/ Josevaldo Campos