Um acidente envolvendo um ônibus interestadual da empresa Águia Branca causou a morte de 10 pessoas na manhã desta quarta-feira (15). Nove morreram ainda na BR-101, entre o povoado Posto da Mata e a cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. Uma mulher morreu ao dar entrada no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas, para onde os feridos estão sendo encaminhados. Inicialmente, a PRF informou 20 pessoas tinham morrido e que 35 ficaram feridas, mas, em seguida, os números não foram confirmados.
A Secretaria Municipal de Saúde afirma que, até as 9h30, 18 pessoas deram entrada no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas. Além da mulher que morreu, um homem foi levado para o centro cirúrgico. A identidade das vítimas ainda é desconhecida. Os demais 16 feridos, entre eles, uma criança, estão com estado de saúde estável. Eles passaram por uma triagem médica e vão ser reavaliados.
Segundo a empresa Águia Branca, o ônibus transportava 31 passageiros, que viajavam de Vitória, no Espírito Santo, para Itamaraju, no extremo sul baiano. A viação confirma que nove morreram no local do acidente, mas que o número ainda não é seguro e pode ser alterado. O motorista do ônibus, um dos mortos, é considerado “top de ouro” no programa de qualidade da empresa. Todas as vítimas estavam no ônibus, informou a polícia. A quantidade de pessoas que ficaram feridas não é exata.
O acidente ocorreu por volta das 5h, na Curva da Tarifa, localizada o km 895. Equipes da PRF, da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), do Samu, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros estão no local realizando o resgate das vítimas. Os feridos estão sendo levados para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas.
Investigação – A PRF informou que o motorista perdeu o controle do veículo na curva, que é considerada “perigosíssima”, e caiu em uma depressão de cerca de quatro metros de profundidade. A causa do acidente ainda é apurada.
A empresa informou que não descarta a possibilidade do motorista ter dormido, porém, não trabalha com essa hipótese inicialmente. A Águia Branca disse que o profissional atuava há três anos na empresa e que não tinha qualquer antecedente de acidente ou restrição de atuação.
“Saliento que essa região tem muita neblina nessa época do ano por conta de mudanças nas condições climáticas. Não podemos confirmar que isso tenha sido a causa, é somente uma das hipóteses”, disse o sargento Ivan Moura, chefe da guarnição do Corpo de Bombeiros.
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Informações: site Clériston Silva