Os anos passaram, a população aumentou, a cidade cresceu e junto cresceu também os problemas que o povo tem enfrentado em Tucano. São eles os mais diversos e essa situação, na grande maioria dos casos, e o resultado da falta de políticas públicas que atendam as necessidades básicas da população, com medidas simples, porém eficazes para que a problemática seja pelo menos reduzida.
Quando paramos para fazer um breve histórico do município de Tucano, percebemos que pouco mudou e a falta de ações eficientes tem contribuído para um crescimento desenfreado da miséria e dos transtornos causados pela falta de compromisso dos políticos.
A falta de uma política de meio ambiente, contribuiu para o fim das matas nativas, a poluição e assoreamento de rios, riachos, córregos e fontes em todo o território municipal, o que levou a morte desses riachos e fontes, afetando a fauna e a flora da região. Pois com a morte desses reservatórios naturais de água, que sempre serviu do uso para consumo humano, durante muito tempo também gerou renda para os ribeirinhos que utilizavam para pescar e irrigar pequenas áreas da localidade produzindo em pequena escala, porém o suficiente para sua subsistência.
Mas não é só apenas a questão dos desmatamentos desordenados que prejudica Tucano não. O lixo que é produzido, não recebe os cuidados devidos e polui o ar, os lençóis subterrâneos de água e o meio ambiente, provocando doenças e causando uma série de outros problemas devido à falta de medidas corretas para descartar esses restos na natureza. Todo o lixo vai para um mesmo local e não há medidas de controle do chorume produzido por esses resíduos que são descartados a céu aberto.
Outro problema que tem causado transtornos a população e a questão do esgotamento sanitário, pois mesmo se pagando 80% do consumo da água, apenas da taxa de esgoto, a população ainda sofre em algumas partes da cidade com os fétidos córregos de esgotos que trazem problemas aos residentes próximos desses locais. Por mais que se cobrem providências à situação permanece sem resolução.
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Texto: Adenilton Rocha / Fotos: Gil Santos