A Polícia Federal (PF) concluiu no domingo de Dia das Mães o inquérito sobre a participação dos ex-deputados federais Luiz Argôlo (SD-BA), Pedro Corrêa (PP-PE) e André Vargas (sem partido) nos crimes investigados pela Operação Lava-Jato. Presos desde a 11ª fase da operação, em 10 de abril, em Curitiba, os três foram indiciados pelo crime de lavagem de dinheiro.
Pedro Corrêa e sua filha, a ex-deputada Aline Corrêa, foram indiciados também por peculato. Eles se apropriavam dos salários de assessores. Segundo a investigação, Aline mantinha uma empregada doméstica sua como assessora da Câmara dos Deputados e ficava com todo o salário dela.
A partir da conclusão do inquérito, o Ministério Público Federal terá prazo de cinco dias para oferecer denúncia. A prisão dos três ocorreu por conta de relações e obtenção de benefícios ilícitos junto ao doleiro Alberto Youssef, um dos operadores do esquema de desvio de recursos da Petrobras.
André Vargas, além disso, teria atuado em um esquema de desvio de dinheiro da publicidade oficial do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal. Vargas chegou a ser expulso do PT quando surgiram as primeiras revelações sobre a sua proximidade com o doleiro Youssef.
No total, foram concluídos sete inquéritos policiais no final semana, todos ligados à 11ª fase da Operação Lava-Jato. Eles apuravam crimes como corrupção, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, organização criminosa, entre outros. Além dos três ex-deputados federais que já estão presos em Curitiba, outras 27 pessoas foram indiciadas.
Matéria estraida do portal Varela Notícias